Música: "Youth gone wild"
Artista: Hellsongs
Informações: myspace.com/hellsongs
Hellsongs - Youth Gone Wild by Etedesco
Há pedaços inteligíveis no meu diário. Releio as páginas e ainda não entendo algumas frases. Mal escritas, mal interpretadas, mal contadas. Mas como consertar o garrancho e enfim ler palavras inteligíveis?
Penso em apagar, mas não é a saída. Equívocos, inevitavelmente estão ali eternizados. Erros, não um errante e por isso que constantemente retorno às palavras grosseiras para entender aquelas passagens obscuras. É uma escrita rápida, ora com letras garrafais, ora minúsculas. Tudo se confunde com a inconstância das entrelinhas.
Há ainda as páginas em branco. O nada absoluto, mas repleto de subjetividade. O que os olhos não lêem a memória idealiza. Idealiza linhas bem escritas, com palavras fantásticas. Idealiza o que não quis ali escrever outrora. Porque não existem momentos nulos, eu sei. Foram apenas ocultados, mas nunca não vividos.
Retorno àquelas páginas mal escritas. Releio, não entendo, forço a vista e enfim percebo. Não são erros, apenas palavras a serem descodificadas. De certa forma, com ou sem propósito, a história foi contada propositalmente ilegível. Talvez faça sentido na próxima vez que revisar o diário. Talvez entenda com outra luz.
Artista: Hellsongs
Informações: myspace.com/hellsongs
Hellsongs - Youth Gone Wild by Etedesco
Há pedaços inteligíveis no meu diário. Releio as páginas e ainda não entendo algumas frases. Mal escritas, mal interpretadas, mal contadas. Mas como consertar o garrancho e enfim ler palavras inteligíveis?
Penso em apagar, mas não é a saída. Equívocos, inevitavelmente estão ali eternizados. Erros, não um errante e por isso que constantemente retorno às palavras grosseiras para entender aquelas passagens obscuras. É uma escrita rápida, ora com letras garrafais, ora minúsculas. Tudo se confunde com a inconstância das entrelinhas.
Há ainda as páginas em branco. O nada absoluto, mas repleto de subjetividade. O que os olhos não lêem a memória idealiza. Idealiza linhas bem escritas, com palavras fantásticas. Idealiza o que não quis ali escrever outrora. Porque não existem momentos nulos, eu sei. Foram apenas ocultados, mas nunca não vividos.
Retorno àquelas páginas mal escritas. Releio, não entendo, forço a vista e enfim percebo. Não são erros, apenas palavras a serem descodificadas. De certa forma, com ou sem propósito, a história foi contada propositalmente ilegível. Talvez faça sentido na próxima vez que revisar o diário. Talvez entenda com outra luz.
Que saudade dos seus textos!Objetivos e cheios de significações. "O que os olhos não lêem a memória idealiza" pra mim essa é a frase síntese do texto, criamos todos os dias essas idealizações esse recanto seguro que abriga nossas motivações mais honestas. o caminho que iremos percorrer já sabemos qual é, apenas temos que decifrá-lo de nós mesmos Bom já divaguei demais rsrsr Muito bom, continue escrevendo.
ResponderExcluirBjos, Thais.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito lindo seu texto!
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